Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/05/2012 - 18h36

Presidente da CPI diz que não há motivo para convocação de Lula

Publicidade

ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira (28) que não há motivos para pedir explicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo reportagem da revista "Veja", o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes relatou que, em encontro em abril, Lula propôs blindar qualquer investigação sobre ele na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.

Oposição vai pedir que Procuradoria investigue Lula
OAB defende Supremo e cobra explicação de Lula
Lula poderia sofrer impeachment se fosse presidente, diz ministro
'Está errado', diz ministro sobre reunião de Mendes com Lula
Lula propôs ajuda em CPI para adiar mensalão, diz Gilmar Mendes

Em troca, o ministro apoiaria o adiamento do julgamento do mensalão. A assessoria de Lula negou o conteúdo da conversa e afirmou que ele nunca interferiu em processo judicial.

"Ninguém controla a CPI, nem eu. Na condição de presidente tento ordenar os trabalhos", afirmou o senador.

Ele disse ser contra ouvir Lula no colegiado, por considerar que "foge do foco".

A reunião ocorreu no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-ministro do Supremo.

Lula disse a Mendes, segundo a "Veja", que é "inconveniente" julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que o ministro se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado na CPI.

Para o presidente da CPI, Mendes também não deve ser convocado.

"São questões de ordem pessoal do ministro. Não cabe explicações à CPI", disse o senador.

Rêgo se recusou a comentar a reportagem e lembrou que dos três participantes da conversa, dois negaram.

Jobim confirmou o encontro em seu escritório, mas negou o teor.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página