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PSB bate martelo e será o 1º partido a apoiar Haddad
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FÁBIO ZAMBELI
DO PAINEL
O PSB será o primeiro partido a oficializar o apoio a Fernando Haddad (PT) na corrida pela prefeitura paulistana.
O comunicado formalizando a aliança deve ser feito até amanhã pelo governador Eduardo Campos (PE) e o ex-ministro Roberto Amaral, principais dirigentes da sigla, a Lula, padrinho da candidatura de Haddad, e Rui Falcão, presidente nacional petista.
Campos e Amaral dirão à cúpula do PT que a decisão independe das articulações entre os dois partidos para Recife e Fortaleza, que se arrastarão até o final do mês.
Os socialistas, que integram a base de sustentação a Dilma Rousseff, pretendem usar o discurso de que o acordo se faz necessário pelo fato de a eleição em São Paulo ter "caráter nacional".
Na interpretação da direção do PSB, a coalizão haddadista será a única capaz de sustentar um projeto "progressista e de centro-esquerda" para a capital paulista.
O pacto dará ao pré-candidato do PT cerca de 1min20s de tempo de TV no horário gratuito. Haddad está perto de atrair ainda o PC do B, que também compõe o bloco de apoio ao governo Dilma.
A convenção que sacramentará a chapa liderada pelo ex-ministro da Educação está marcada para o dia 30.
Ainda assim, o petista terá menos tempo que seu principal adversário, José Serra (PSDB), na TV. O tucano já anunciou alianças com quatro partidos -DEM, PSD, PR e PV- e deve formalizar acordo com o PP amanhã.
Embora a indicação do vice não seja fator condicionante para o PSB, figuram em lista que circula no QG petista nomes como o da deputada Luiza Erundina e do reitor da UniNove, Eduardo Storópoli.
Em São Paulo, o PSB integra as bases de sustentação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Ambos tentaram conduzir o partido à campanha de Serra, sem sucesso. Num segundo movimento, trabalharam para que o PSB optasse por candidatura própria, indicativo aprovado pela direção paulistana no dia 31 de maio.
A preferência nacional por Haddad, contudo, fez com que o presidente estadual, Márcio França, deixasse a Secretaria de Turismo paulista.
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