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25/06/2012 - 11h38

CPI vai ouvir nesta semana nove pessoas ligadas a Agnelo e Perillo

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DE SÃO PAULO

A CPI do Cachoeira vai ouvir nesta semana nove depoentes ligados aos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

A CPI investiga as ligações do empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, entre eles o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), suspeito de ligações estreitas com o esquema. Cachoeira, segundo a Polícia Federal, comandaria uma rede de influência envolvendo políticos e administradores públicos.

Na terça-feira, a partir das 10h15, serão ouvidos Lúcio Fiuza Gouthier, assessor de Perillo que teria presenciado o pagamento da venda de uma casa do ex-governador; Écio Antônio Ribeiro, apontado como laranja da empresa compradora do imóvel; e Alexandre Milhomen, arquiteto responsável que trabalhos na reforma da casa.

Para a sessão de quarta-feira, foram convocados a depor Jayme Rincón, coordenador financeiro da campanha de Perillo; Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete de Perillo, acusada de repassar informações sobre operações policiais. Depois dela será a vez de Luiz Carlos Bordoni depor. O jornalista denunciou pagamentos feitos na campanha de Perillo com recursos de empresas de fachada. Bordoni diz ter recebido dinheiro da Alberto & Pantoja Construções para prestar serviço à campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010. Segundo a PF, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada de Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro da empreiteira Delta.

Na quinta-feira, serão ouvidos os depoentes supostamente ligados ao petista Agnelo Queiroz. Prestarão depoimentos Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo que foi citado em escutas telefônicas da PF como possível facilitador do esquema de Cachoeira no governo do DF; Marcello de Oliveira, ex-assessor da Casa Militar do governo do Distrito Federal, citado nas investigações; e João Carlos Feitoza, ex-assessor de Agnelo, conhecido como Zunga, que seria um dos interlocutores de Cachoeira e é suspeito de receber dinheiro do grupo do empresário.

 

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