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28/06/2012 - 13h07

Perillo cobra isenção e diz que relator não deve ser 'cabo de chicote'

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DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), cobrou isenção, nesta quinta-feira (28), do relator da CPI do Cachoeira, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), e disse que ele não deve ser "cabo de chicote" de terceiros.

Após cerimônia de assinatura de protocolo de intenções para a construção de uma ferrovia entre Brasília e Goiânia, na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Perillo afirmou que Cunha "deveria ser isento e não cabo de chicote de ninguém".

Na última terça-feira (26), Cunha afirmou, após depoimento do arquiteto Alexandre Milhomem, que Perillo havia mentido à CPI ao negar que tenha vendido sua casa para o empresário Carlinhos Cachoeira.

Milhomem foi contratado por Cachoeira para decorar a casa, dois meses antes da escritura do imóvel ser registrada em cartório em nome de um outro empresário, Walter Paulo Santiago.

Ontem, depois do depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, o petista voltou a ser assertivo contra o governador goiano, e afirmou que parte da campanha do tucano foi bancada com dinheiro de caixa 2 --acusação feita pelo jornalista.

Perillo disse que deu todas as explicações sobre a venda de sua casa, durante o seu depoimento à CPI do Cachoeira, no último dia 12 de junho. Segundo o governador, ele fez uma negociação privada, declarou todos os dados ao Imposto de Renda e não tem mais nada a falar sobre o assunto.

Hoje, a Folha revelou que Cachoeira e a Delta viram a compra da casa como uma oportunidade de "abrir portas" junto ao governador.

Sobre o depoimento do Bordoni, o governador disse que está processando e que ele vai ter que provas as acusações que estão sendo feitas.

 

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