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29/06/2012 - 14h01

Presidente da CPI do Cachoeira afasta segurança da sala cofre

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ANDREZA MATAIS
BRASÍLIA

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu nesta sexta-feira (29) o afastamento temporário de Yanko de Carvalho Paula Lima, chefe do policiamento noturno do Senado, após a revelação pela revista "Época" de que ele foi flagrado pela Polícia Federal pedindo favor para um dos integrantes do esquema investigado pela comissão de inquérito.

O policial é responsável pela segurança da sala cofre do Senado à noite, onde estão guardados parte dos documentos sigilosos que a CPI recebe, como a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico.

O vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), também defendeu o afastamento do servidor. "Essa relação impede que cuide dos dados da CPI", afirmou.

Segundo a assessoria da CPI, apenas dois funcionários têm a chave da sala cofre. A atribuição de Lima seria a de monitorar por meio de telões o local. "Ele é um funcionário da polícia. Se adulterou qualquer coisa [nas imagens] vai ter que responder por isso", afirmou a assessoria da CPI.

A revista mostra que o segurança pediu em abril de 2011 para ao sargento reformado da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado pela PF como um dos braços operacionais da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, tratamento preferencial na fila da emissão de passaportes.

O objetivo era obter os documentos rapidamente para seus dois filhos que viajariam para Las Vegas (EUA). Atendendo ao pedido, Dadá telefonou para um funcionário da PF e conseguiu a liberação dos passaportes.

A Folha não conseguiu contato com o servidor. O chefe da polícia do Senado também não foi localizado.

 

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