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No Congresso, governo dá prioridade à votação das MPs do Brasil Maior
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DO VALOR
O governo já considera não aprovar o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e focar as articulações desta semana para aprovar as medidas provisórias 563 e 564, que criam o Plano Brasil Maior e, com ele, um pacote de incentivos fiscais à indústria.
A estratégia conta com aval de boa parte dos deputados, que não quer passar ao país a ideia de que são contrários às medidas para reforçar a economia do país em um momento de crise.
Para aprovar pacote do governo, presidente da Câmara convoca deputados
A Câmara não quer vestir a carapuça de deixar perder a validade de medidas boas para a economia, disse o líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP). Por outro lado, embute um cálculo político: a oposição tem força para impedir a aprovação da LDO na Comissão Mista do Orçamento e na sessão conjunta do Congresso Nacional, mas não a das MPs no plenário da Câmara dos Deputados.
O motivo é que a sessão do Congresso para aprovar a LDO, assim como o Orçamento, é tradicionalmente feita por consenso, com poucos parlamentares presentes. Isso facilita manobras da oposição, que pode pedir a verificação do quórum e derrubar a sessão.
Já no plenário da Câmara, onde as propostas são votadas e aprovadas pela maioria dos deputados, a oposição fica com pouca margem de manobra. A palavra de ordem é votar as duas MPs.
O problema da LDO é do Congresso, não é do governo. O governo quer aprovar as duas MPs, disse o vice-líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE).
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