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21/07/2012 - 12h39

Desempenho na propaganda na TV será decisivo em SP

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MAURO PAULINO
DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA
ALESSANDRO JANONI
DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

Quase todos os paulistanos conhecem José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Soninha Francine (PPS) e Paulinho da Força (PDT). Já Gabriel Chalita (PMDB) e Fernando Haddad (PT) ainda não conseguiram índices expressivos de alcance.

O candidato peemedebista é ainda desconhecido por 40% dos eleitores e, o petista, por 45%. A um mês do início do horário eleitoral, a desinformação persiste como fator determinante na composição do cenário hoje revelado pelo Datafolha.

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Sem o estímulo dos nomes dos candidatos, 61% ainda não definem o voto. Questionados sobre apoios de padrinhos políticos, poucos conseguem apontar os escolhidos de Dilma, Alckmin, Kassab, Lula ou Maluf.

O potencial de influência de cada um desses atores está em aberto, latente no planejamento de comunicação das campanhas, na expectativa de transformar intenções em votos de fato.

Ambientes com essas características constituem terreno fértil para resultados curiosos como a liderança folgada de Russomanno entre os simpatizantes do PT, segmento que supervaloriza as opiniões de Lula e Dilma, mas que ignora de maneira expressiva o nome do candidato apoiado por ambos e pelo partido que admiram.

HADDAD

Quando se divide o eleitorado segundo o grau de conhecimento sobre os candidatos, nota-se que Haddad cresce no conjunto dos eleitores mais informados, que já conhecem os principais nomes da disputa.

Nesse estrato o petista supera a média em cinco pontos percentuais, enquanto Russomanno e Serra ficam abaixo de seus índices em dois e três pontos, respectivamente. Já no segmento dos que nem sabem quem são os principais candidatos, Haddad tem apenas 3%, Serra vai a 31%, e Russomanno, a 27%. Apesar da desinformação, são justamente os que se mostram mais suscetíveis às influências de Dilma e Lula.

Esses dados apontam a possibilidade de mudanças, mas como os principais lances do jogo serão disputados nas entrevistas, debates e propagandas na TV, a casa do adversário pode assumir um significado peculiar para os que nesta eleição enfrentam Celso Russomanno.

 

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