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26/07/2012 - 15h55

PSD de Minas acusa PSDB de Aécio Neves de interferência no partido

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O presidente do PSD de Minas Gerais, Paulo Simão, acusou o PSDB mineiro, liderado pelo senador Aécio Neves, de interferir nas decisões internas do partido, tendo em vista a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.

O estopim para a acusação foram os ataques do presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, a ele e ao presidente nacional do PSD, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que reuniu a Executiva do partido para referendar a intervenção no PSD-BH e impor o apoio ao candidato Patrus Ananias (PT).

"Já elegeram o presidente do PSDB [de Minas] para atacar. Está havendo uma interferência descabida", disse Simão.

Pestana afirmou que Kassab transformou o PSD em uma "biruta de aeroporto" na definição das alianças para a disputa municipal e "paga pedágio" em BH para agradar a presidente Dilma Rousseff --o tucano diz que Kassab tenta amenizar o desgaste causado pelo fato de não apoiar o PT em São Paulo.

Na capital paulista, Kassab apoia o candidato tucano José Serra --que rivaliza internamente com Aécio no PSDB.

Para Simão, essa interferência do PSDB mineiro é "inadmissível".

O próprio Aécio já havia criticado Kassab por "interferências" na eleição de BH.

"Criticam muito a interferência do presidente [nacional] do PSD no PSD em Minas. Ora, é dentro do partido, e é uma coisa absolutamente normal que haja entendimento do partido nacionalmente. Agora, uma intervenção do presidente de outro partido é inadmissível", afirmou Simão à Folha.

ALA DISSIDENTE

Simão evita comentar o futuro no partido da ala do PSD mineiro que registrou na Justiça Eleitoral o apoio ao candidato Marcio Lacerda (PSB), que depois de romper com o PT tem se sustentado politicamente com o PSDB.

A ala dissidente é liderada pelo deputado federal licenciado Alexandre Silveira, que é secretário de Gestão Metropolitana no governo de Minas, comandado pelo tucano Antonio Anastasia.

A Justiça Eleitoral vai decidir quem o PSD vai apoiar. Uma decisão provisória coloca a sigla aliada a Lacerda. Se essa decisão for mantida, haverá recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Estão em jogo os cerca de dois minutos do tempo do PSD na propaganda eleitoral, que terá início em 21 de agosto.

 

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