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Em Curitiba, peemedebista é mais rejeitado entre simpatizantes do partido
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Candidato com o mais alto índice de rejeição entre os postulantes à Prefeitura de Curitiba, segundo a última pesquisa Datafolha, o ex-prefeito Rafael Greca (PMDB) tem seu pior desempenho entre os simpatizantes do próprio partido.
De acordo com o levantamento, feito na semana passada, 41% dos eleitores que declararam preferência pelo PMDB não votariam de jeito nenhum em Greca. É o maior índice de rejeição do candidato, que, na média final, tem 32% de reprovação.
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O fenômeno pode ser explicado, em parte, pela resistência que houve no PMDB à candidatura de Greca, cujo principal avalista é um dos principais líderes do partido no Estado, o senador Roberto Requião (PMDB).
Requião lidera um setor do PMDB no Paraná, mas enfrenta oposição de outra ala, ligada aos deputados estaduais peemedebistas, que integram a base de apoio ao governador Beto Richa (PSDB). Esse grupo preferia formar aliança com o atual prefeito, Luciano Ducci (PSB), que é o candidato de Richa.
O grupo chegou a divulgar carta pró-Ducci e a fazer eventos de apoio ao prefeito, mas não conseguiu aprovar a aliança na convenção partidária.
"Essas pessoas [que me rejeitaram] são as que responderam a pesquisa [do Datafolha] na porta do Palácio Iguaçu [sede do governo estadual]", afirma Greca, a respeito da rejeição entre simpatizantes do PMDB.
O político diz ver espaço para sua candidatura crescer, já que, na resposta espontânea (quando não são dadas opções ao eleitor), 63% dos pesquisados disseram não saber em quem votar.
"Eu sou engenheiro e fui bom aluno de estatística. Eu conheço a caminhada", afirma. "Os números ainda estão muito distantes do momento da decisão."
HISTÓRICO
Greca foi prefeito de Curitiba, entre 1993 e 1996, pelo PDT. Ele integrava o grupo político do ex-governador e também ex-prefeito Jaime Lerner (ex-PDT e ex-PFL, hoje sem partido).
Em 2003, Greca saiu do PFL e foi para o PMDB, do opositor Requião, de quem chegou a ser secretário de Estado. A mudança de grupo político causou grande desgaste a Greca, que, de deputado federal mais votado no Paraná, em 1998, com 226 mil votos, passou a suplente de deputado estadual nas últimas eleições, em 2010, com 29 mil votos.
Greca também perdeu popularidade quando foi ministro do Esporte no governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 e 2000. Na época, ele foi denunciado sob acusação de envolvimento com a máfia dos bingos --da qual foi inocentado pela Justiça neste ano-- e sofreu desgaste com o fracasso da réplica da Nau Capitânia, na comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil, em 2000.
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