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Defesa diz que ex-tesoureiro agiu a mando de Valdemar Costa Neto
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DE BRASÍLIA
A defesa do ex-tesoureiro do PL e assessor do PR na Câmara Jacinto Lamas sustentou nesta sexta-feira (10) aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que ele não tinha "consciência do caráter ilícito do saque que realizou" e que sempre agiu "a mando de seu chefe o deputado Valdemar Costa Neto [PR-SP]".
Segundo denúncia do Ministério Público, Lamas sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o PL. Ele é acusado pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
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Para desqualificar a denúncia do Ministério Público, o advogado Délio Fortes Lins e Silva Jr. também questionou a ausência do ex-presidente Lula na ação.
"Não estou aqui dizendo que [Lula] deveria figurar nesta ação. Acredito que ele não sabia. Questiono é a ausência de critério do Ministério Público. Se entre as quatro paredes do Planalto era feita a tratativa, como disse o procurador, quem seria o maior beneficiário do esquema? Seria o chefe do governo, o presidente Lula."
O advogado disse que o raciocínio era para provar a inocência e pedir credibilidade na inocência de seu cliente.
"Existe uma pessoa que disse que Lula sabia de tudo e foi Roberto Jefferson. É tão fácil acreditar em Lula e é tão difícil acreditar em Lamas, um mero subalterno, quando ele diz que não sabia", disse. E completou: "É preciso separar mensaleiro de mensageiro".
Silva Jr. disse que Jascinto "não tinha importância política no partido, e não fazia tratativas licitas ou ilícitas".
Segundo denúncia do Ministério Público, Lamas sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o PL, agora PR. Ele é acusado pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
"Quem mandava e desmandava naquele partido e manda até hoje é o deputado Valdemar Costa Neto. Ele controlava da compra de caneta e do café até votações no sentido A ou B. Jacinto era um zero a esquerda", disse o advogado Délio Fortes Lins e Silva Jr.
"O único beneficiário é o Valdemar. Jacinto não recebeu nenhum tostão furado desse esquema."
A defesa de Costa Neto disse hoje no Supremo que o dinheiro repassado do PT ao PL foi acerto eleitoral da campanha presidencial de 2002.
Para o advogado de Jacinto Lamas, a acusação não tem provas da participação de seu cliente no esquema.
"Se o mensalão existiu ou não, eu deixo para que vossas excelências decidam. Se ele existiu, dele Jacinto Lamas não participou", afirmou.
O advogado negou que uma mansão e um apartamento de Jacinto sejam fruto do mensalão.
"Isso é balela, é falácia. Essa tal mansão de Jacinto e o apartamento no Rio recebeu em herança. A Receita Federal nunca autuou ele por seu patrimônio incompatível com seus rendimentos.
Ele negou que o ex-tesoureiro fosse ele entre os integrantes do PL e o esquema.
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