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Campos critica veto do PT ao uso da imagem de Dilma pelo PSB em Recife
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PAULO GAMA
DE SÃO PAULO
O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, criticou nesta segunda-feira (13) a decisão do PT de vetar o uso da imagem da presidente Dilma Rousseff na campanha municipal de Recife, onde os partidos são adversários, e disse que a campanha deste ano deve ser feita com o pensamento em 2014.
"É preciso que a gente se lembre do dia de amanhã", disse, em referência às próximas eleições para governador e presidente.
"Não vejo sentido [em não tirar foto para campanha de um candidato] se o companheiro é do PDT ou do PT, até porque essa eleição vai passar e vai vir outra", afirmou em evento da Ordem dos Economistas do Brasil, em São Paulo.
PT e PSB são aliados no plano federal, mas romperam em Recife e cada partido lançou seu próprio candidato --o PT disputa com o senador Humberto Costa e o PSB, com Geraldo Júlio.
Na última sexta (10), o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido acionará a Justiça contra siglas adversárias que tentarem "surfar no prestígio" de Dilma.
Em Recife isso já foi feito: a sigla tentou impedir que Geraldo Júlio usasse o nome de Dilma no jingle da campanha. "Cada um faz a campanha que sabe fazer", afirmou Campos.
"Sobretudo ao dirigente político, no meu caso como dirigente nacional, tenho de ver diferente da torcida. Tenho de ver [a eleição] dentro da perspectiva da história, que nos trouxe até aqui e que vai nos levar adiante. Porque em 2014 nós vamos bater na porta de todos esses companheiros pedindo a eles para estar nos ajudando."
Campos disse ainda que o PSB "venceu o primeiro round" em Recife, em referência ao crescimento de Geraldo Júlio nas pesquisas. Ele saltou de 5% para 12% de acordo com pesquisa Ibope do início de agosto, enquanto Costa caiu de 40% para 35%.
O presidente do PSB comparou também o desempenho de seu candidato em Recife ao de Fernando Haddad (PT) em São Paulo, onde as siglas são aliadas e o petista não teve crescimento expressivo desde o início da campanha. "Havia mais espaço político para crescimento, houve mais frente política, 14 partidos, mais massa crítica fazendo pré-campanha", afirmou.
Campos disse, no entanto, acreditar que o cenário em São Paulo mude na "segunda fase" da campanha, com o início do horário eleitoral. "Isso começa a mover com a televisão e com debates. O conhecimento do candidato perde e o conteúdo da candidatura ganha importância."
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