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17/08/2012 - 18h39

Questionado sobre mensalão, Haddad diz que 'até na família' pode haver suspeitas

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DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO

Duas auxiliares de limpeza questionaram o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, sobre o mensalão, que está sendo julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Almerinda Silva, 47, e Mária de Fátima Silva, 53, abordaram o petista na tarde desta sexta-feira (17) ao sair de uma visita a um conjunto habitacional popular, que está sendo construído por uma cooperativa no Jardim Miriam (zona sul), com recursos do programa federal Minha Casa Minha Vida.

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Após falar rapidamente com o candidato sobre problemas da região, Almerinda perguntou: "O que o senhor acha do mensalão?"

"Hoje a gente tem as instituições funcionando bem. A Polícia Federal funciona bem, o Ministério Público funciona bem, o Judiciário funciona bem", respondeu Haddad. "Quando você tem qualquer suspeita, de quem quer que seja, pode ser do PSDB, pode ser do PT, pode ser do DEM, tem que ir até o fundo investigar."

"Você é do PT", disse Almerinda enquanto ele falava.

"Eu sou", afirmou Haddad, que continuou: "É a mesma coisa que acontece numa igreja, pode acontecer num partido, em qualquer comunidade com mais de uma pessoa. Pode ser religiosa, partidária, clube de futebol, até numa família você pode ter às vezes suspeita."

Almerinda então quis saber sua expectativa quanto ao futuro dos réus, alguns deles petistas, julgados pelo STF. "Culpado ou inocente?", perguntou. "Ah, isso não. Não sou juiz", disse Haddad, que encerrou a conversa dizendo que estava atrasado para uma caminhada.

A auxiliar de limpeza não ficou satisfeita com a resposta. "Ele rodeou, rodeou e não falou. Fugiu do assunto", disse aos jornalistas após a saída do candidato

 

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