Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/08/2012 - 06h00

Análise: Tucano avisa, pelo rádio, que está disposto a jogar pesado

Publicidade

NELSON DE SÁ
DE SÃO PAULO

A exemplo de Marta Suplicy, que há quatro anos alegou desconhecimento após sua propaganda questionar Gilberto Kassab por não ser casado, José Serra alegou ontem não ter ouvido quando sua propaganda questionou Fernando Haddad pelo "bilhete mensaleiro".

Foi um teste de agressão, limitado ao rádio, como de costume no Brasil.

Serra e seu marqueteiro, Luiz Gonzalez, queriam responder ao bilhete único mensal lançado por Lula no primeiro programa de rádio de Haddad Ðe que voltou no segundo, o que indica ter ecoado bem no "tracking". Mas a reação foi excessiva.

Entrar tão cedo com ataque tão direto não é bom sinal, para a campanha serrista. Avisa que, a depender do eco em suas pesquisas, ele se dispõe a recorrer ao mensalão, apesar de respingar em aliados seus, como o PR de Valdemar Costa Neto.

Talvez não tenha mesmo alternativa. A agenda eleitoral de São Paulo, nestes seus primeiros dias, vem perdendo em atenção para a agenda judicial de Brasília, sufocada pelo apelo teatral dos embates no Supremo.

Cedo ou tarde, como aconteceu duas décadas atrás, com o escândalo collorido invadindo a campanha municipal, as narrativas acabam se misturando.

De fato, já são misturadas, nesta campanha. Haddad se apresenta como ªo novoº, foi escolhido por isso, mas não é apenas para se contrapor ao septuagenário Serra. Ele é novo em relação a José Dirceu, João Paulo Cunha etc.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página