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03/09/2012 - 06h00

Dilma busca discrição em novo ministro do STF

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CATIA SEABRA
FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

As discussões protagonizadas pelos ministros STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão talharam o perfil idealizado pela presidente Dilma Rousseff para o novo titular da corte: o da discrição.

Dilma tem a tarefa de indicar os substitutos para o lugar de Cezar Peluso, que se aposentou na semana passada ao completar 70 anos, e o de Carlos Ayres Britto, que deixa o STF em novembro.

A atitude comedida alçou o ministro Teori Zavascki, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ao topo da lista de apostas. Na mesa de Dilma também estão os nomes de Maria Elizabeth
Guimarães Rocha, do Superior Tribunal Militar, que é sua amiga, e o do advogado Luiz Edson Fachin.

Não é a primeira vez que Zavascki e Maria Elizabeth são cogitados. No ano passado, os dois perderam a disputa para Luiz Fux.

O magistrado do STJ, porém, teve o nome envolvido numa polêmica recente sobre o julgamento do mensalão.

Em junho deste ano, o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, sugeriu ao ex-presidente Lula que avaliasse Zavascki para o STF durante uma conversa no escritório do ex-ministro Nelson Jobim.

Semanas depois, o ministro do Supremo acusou Lula de, nesse encontro, tentar coagi-lo para que o julgamento do mensalão fosse adiado.

Outros indicados também disputam a atenção de Dilma, que, além de Fux, já indicou Rosa Weber para o Supremo.

Dilma cogita colocar outra mulher na corte. A advogada Flávia Piovesan e a ministra Nancy Andrighi, do STJ, estão entre as opções.

Dilma montou um grupo para analisar os currículos dos candidatos. A comissão é formada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e por assessores do Ministério da Justiça e da Casa Civil.

Mas nem os membros da própria comissão escapam do bolão de apostas --se não para o lugar de Peluso, para próximas indicações.

Cardozo é cogitado para assumir uma cadeira no Supremo até o fim do mandato da presidente, em 2014.

Já o advogado-geral da União tem chances de ser nomeado antes --para a vaga do atual presidente do tribunal, Ayres Britto.

 

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