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Em campanha, ministro do PSB minimiza problemas com PT
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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, minimizou na quinta-feira (6), em Campinas, o atrito entre o PSB e o PT em eleições pelo país e disse que as disputas municipais "não definem os arranjos nacionais".
"Acho que as coisas estão se acomodando, o processo municipal é uma coisa muito distinta do processo político nacional, não se deve antecipar calendários", disse Bezerra.
Bezerra esteve em Campinas (93 km de SP) para evento de apoio ao candidato a prefeito Jonas Donizette (PSB).
A cidade, assim como Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, registrou rompimento entre os dois partidos, com candidatos concorrentes reivindicando o apoio do governo de Dilma Rousseff.
"É evidente que a eleição municipal é importante no fortalecimento dos partidos e aí os ruídos são inevitáveis, mas é uma frente muito ampla que dá sustentação ao governo Dilma e fatalmente os confrontos ocorrem."
Para o ministro, os partidos da base de apoio deveriam ser liberados para utilizar imagens de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta semana, a equipe de Donizette conseguiu liminar para voltar a veicular imagens de Dilma no programa eleitoral. Esse uso havia sido suspenso pela Justiça Eleitoral a pedido do PT, que alegou que as imagens confundiam o eleitor, já que o candidato apoiado pela presidente em Campinas é Marcio Pochmann (PT).
Em discurso para militantes e candidatos a vereador pelo PSB, o candidato Donizette procurou destacar que integra a base de apoio do governo federal. "A Dilma teve um primeiro ano de governo difícil e quando ela precisou eu estava lá para votar as coisas difíceis. Não adianta agora reclamar que é de outro partido, isso e aquilo, na hora que precisou o PSB estava lá", afirmou.
"ENTROSAMENTO"
O ministro Fernando Bezerra disse também ser "natural" que os prefeitos que fazem parte da coligação tenham oportunidade de firmar parcerias e priorizar seus programas, mas afirmou que os critérios para investimentos serão técnicos.
"Ninguém discrimina nenhuma administração em função de filiação partidária, os projetos são analisados pela qualidade técnica. Agora, é evidente que sendo da base aliada você vai ter mais entrosamento com as equipes de governo. No caso de Jonas, a experiência de ser parlamentar certamente merecerá priorização", disse.
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