Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/09/2012 - 05h15

Candidatos aproveitam brecha para tentar proibir pesquisas no Paraná

Publicidade

DE CURITIBA

Após o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), conseguir a proibição de sete pesquisas na campanha de 2010, candidatos estão aproveitando o "flanco" aberto na Justiça Eleitoral do Estado para fazer pedidos idênticos.

Com base no mesmo argumento (ausência de ponderação dos entrevistados por sexo, idade, escolaridade e nível econômico), ao menos dez representações já foram ajuizadas por diferentes partidos nas principais cidades do Paraná.

Advogados afirmam que a jurisprudência abriu caminho às proibições --mas ressaltam que as decisões têm mudado. "A Justiça Eleitoral é itinerante", diz a advogada Elizangela Lazzaretti, de Foz do Iguaçu.

Algumas avaliações já dão razão aos institutos e só proíbem pesquisas que não cumprem determinações do TSE ou com indícios de fraude. Os juízes têm afirmado que não cabe à Justiça Eleitoral discutir questões metodológicas.

Outras decisões se baseiam no entendimento de 2010 --de dez representações encontradas pela reportagem no Paraná, quatro tiveram sucesso.

No país, a Folha localizou contestações em ao menos 12 cidades. Em Campo Grande, policiais federais entraram no jornal "Correio do Estado" para impedir a divulgação de pesquisa. (ESTELITA HASS CARAZZAI)

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página