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21/09/2012 - 06h15

Com chance de vencer, candidato do PSOL em Belém deixa radicalismos

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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM

Líder na disputa pela Prefeitura de Belém, o PSOL tem chance real de governar uma cidade pela primeira vez, com o deputado estadual Edmilson Rodrigues.

Para isso, o partido moderou o discurso, abandonou propostas radicais e até acena ao PT com possível aliança, a despeito do clima de guerra da campanha.

Prefeito de Belém pelo PT de 1997 a 2004, Rodrigues migrou em 2005 para o PSOL, sigla que surgiu naquele ano de um grupo de insatisfeitos com os rumos do PT no comando do governo federal.

E como o PT também lançou candidato, o deputado estadual Alfredo Costa, os partidos disputam na campanha a paternidade de realizações da gestão de Rodrigues.

Com 38,4% de intenções de voto, segundo pesquisa deste mês do Instituto Acertar, o PSOL abandonou propostas que defende em outras cidades, como calote da dívida, redução de tarifa de ônibus e corte de cargos de confiança.

Também defende programas federais como o Minha Casa, Minha Vida e o Saúde da Família, e afirma que obterá recursos com a presidente Dilma Rousseff mesmo sendo oposição ao Planalto.

Segundo o candidato, o partido definiu que é possível flexibilizar as alianças nas cidades em que o PSOL tem candidato próprio à prefeitura. "O PSOL tem restrições ao PT, mas o debate pode permitir uma aliança, se aprovada pelo Diretório Nacional."

Para o cientista político Roberto Corrêa, da Universidade Federal do Pará, as propostas dos candidatos em Belém são parecidas, e o voto em Rodrigues se explica mais pela avaliação de sua gestão.

Em campanha, Rodrigues, arquiteto e professor universitário, prioriza regiões pobres de Belém, onde aborda moradores em suas casas e repete bordões como "socialismo" e "governo do povo".

Na disputa com o ex-prefeito estão José Priante (PMDB), com 16% das intenções de voto, e Zenaldo Coutinho (PSDB), com 12%. Costa, do PT, tem 3%.

 

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