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Pacto visa diminuir poluição visual e sonora em eleição do MT
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DANIELLY TONIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM RONDONÓPOLIS (MT)
O município mato-grossense de Rondonópolis vive uma situação inédita no país. Todos os partidos e candidatos assinaram um pacto que proibiu carreatas, colocação de cavaletes em áreas públicas e privadas e limitou o número de cabos eleitorais de candidatos a vereador e prefeito.
O acordo, coordenado pelo Ministério Público, também reduziu o número de carros de som com os jingles de campanha, além de proibir a circulação desses veículos no centro da cidade.
Agora é um carro de som por candidato a vereador e dois para cada candidato a prefeito.
O volume do som é controlado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O objetivo do acordo foi reduzir os gastos de campanha, combater a poluição visual e sonora, além de inibir possíveis crimes eleitorais.
O pacto Dignidade Eleitoral limitou a 10 o número de cabos eleitorais para cada candidato a vereador e em 120 aos que disputam a prefeitura do município, com 200 mil habitantes e a 215 km da capital do Estado, Cuiabá.
Os candidatos se comprometeram ainda a dedicar parte da propaganda eleitoral para explicar o projeto à população e destacar que tanto o eleitor que vende como o candidato que compra votos comete um crime eleitoral.
A definição do projeto ocorreu ao longo de audiências públicas e reuniões com a sociedade e políticos locais.
O projeto já está no Senado, onde será apresentado e posto em discussão pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), e em discussão no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) para ser recomendado para promotores de todo o país.
"Vários políticos deixaram claro que estão cansados de ser extorquidos pelo voto e que os gastos de campanha deveriam ser proporcionais, evitando o abuso do poder econômico", diz o promotor Ari Madeira Costa, que encabeçou a proposta.
A conscientização também ocorre por meio de palestras em escolas e apresentações de peças teatrais.
"A cidade está bonita. Não tem aqueles cavaletes horríveis por todo lado. A população não é incomodada pelos carros de som. Agora temos que esperar que isso continue nas próximas eleições", diz o taxista João Antônio Ribeiro.
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