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24/09/2012 - 14h06

Revisor do mensalão retoma voto sobre venda de votos nesta segunda-feira

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DE SÃO PAULO

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai retomar nesta segunda-feira o julgamento do mensalão com o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski.

Ele concluirá sua análise dos crimes atribuídos aos réus ligados ao PP, ao PR (na época PL), ao PTB e ao PMDB. Se ainda houver tempo na sessão de hoje, os demais ministros -- Rosa Weber, Luiz Fux, José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do STF, Carlos Ayres Britto -- vão começar a apresentar seus votos.

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Na semana passada, Lewandowski divergiu do voto do relator, Joaquim Barbosa, e votou pela absolvição do deputado Pedro Henry (PP-MT) das acusações de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

O ministro disse que o Ministério Público Federal "não comprovou minimamente" a participação do pepista no esquema. Disse ainda que há "ausência total de participação de Pedro Henry nesses negócios espúrios" e votou por absolvê-lo "ante a generalidade e a vagueza sobre as imputações contra o réu".

Com relação ao ex-deputado Pedro Corrêa, Lewandowski acatou as acusações e o condenou por corrupção passiva, mas inocentou da acusação da lavagem de dinheiro.

A sessão de hoje será transmitida ao vivo pelo site da Folha e também TV Justiça (canal 53-UHF em Brasília), pela Rádio Justiça (104.7 FM em Brasília) e também pela internet.

FATIAMENTO

O tribunal aceitou a sugestão de Joaquim Barbosa e está julgando o processo pelos capítulos da denúncia apresentado pelo Ministério Público. O relator está seguindo a ordem pela qual STF aceitou a denúncia, e começou a votar pelos capítulos 2 e 3 e terminará o julgamento com a análise do primeiro capítulo.

Entenda a ordem do julgamento

Os ministros dividiram a análise do caso em duas partes. A primeira começou no dia 2 de agosto com a exposição do caso, a acusação da procuradoria-geral da República e as defesas dos réus.

Nesta segunda etapa do julgamento, as sessões têm início marcado para as 14h, e ocorrem três vezes por semana, às segundas, quartas e quintas.

O cronograma foi estabelecido pelos próprios ministros, mas pode sofrer mudanças como atrasos, que podem correr com a votação de questões de ordem eventualmente levantadas por advogados dos réus.

 

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