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24/09/2012 - 18h28

Comissão de Ética adia definição sobre viagem de ministro em voo pago por empresário

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BRENO COSTA
DE BRASÍLIA

Na primeira reunião após a saída do conselheiro Sepúlveda Pertence, que presidia o grupo, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu, nesta segunda-feira (24), postergar a definição sobre a conduta ética do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) ao viajar em voo pago pelo empresário João Dória Jr.

Pimentel se deslocou da Bulgária para a Itália, em 2011, em voo pago por Dória. Em Roma, ele participou de evento com empresários, onde proferiu uma palestra.

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O ministro afirma ter relatado o caráter particular do voo em relatório de viagem. O Código de Conduta dos Agentes Públicos, que é zelado pela comissão de ética, determina que esse tipo de favor de agentes privados seja tornado público.

Sérgio Lima/Folhapress
Sepúlveda Pertence, que renunciou ao cargo na Comissão de Ética da Presidência
Sepúlveda Pertence, que renunciou ao cargo na Comissão de Ética da Presidência

Segundo o presidente interino da comissão, Américo Lacombe, Fernando Pimentel já apresentou seus esclarecimentos, afirmando que o fretamento do voo foi informado em relatório.

O documento, contudo, obtido em junho pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação, contradiz a versão do ministro. A viagem entre Bulgária e Roma aparece em dois documentos diferentes como tendo sido feita em "veículo oficial".

O próximo passo da comissão nesse caso será enviar um pedido de esclarecimentos a João Dória, para que ele esclareça quais foram os empresários que participaram do seminário, em Roma, onde Pimentel foi palestrante. Dória foi o organizador do evento.

 

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