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26/09/2012 - 15h49

Membros do PR avaliam como 'muito difícil' situação de Valdemar no partido

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ERICH DECAT
DE BRASÍLIA

Em silêncio desde o início do julgamento do mensalão no STF, integrantes da cúpula do PR avaliaram que a situação do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) ficou "muito difícil" após o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, votar pela condenação do parlamentar.

Assim como o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, Lewandowski condenou o deputado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Revisor do mensalão condena Valdemar Costa Neto e mais dois do PL

Na sessão desta quarta-feira (26), Lewandowski deverá proferir o seu voto sobre os políticos e assessores ligados ao PTB e PMDB.

"O voto do revisor deixou a situação [do Valdemar Costa Neto] muito difícil", disse o senador e presidente do PR, Alfredo Nascimento (AM).

Segundo a Folha apurou com outros integrantes da cúpula do partido, a confirmação da condenação do deputado poderá custar o posto na cúpula do PR. Após o encerramento do julgamento, a Executiva deverá se reunir para avaliar sobre o futuro de Valdemar no partido.

Há, no momento, duas hipóteses avaliadas por alguns integrantes. A primeira de o próprio deputado se antecipar e pedir a sua saída da Executiva. A segunda é essa decisão ir para o voto.

"O partido segue a sua vida, com ou sem ele. Não consigo imaginar o Valdemar condenado na direção do partido", disse um integrante da cúpula. Outro membro avaliou a permanência de Valdemar no comando da legenda como "um suicídio político".

Hoje, Costa Neto é secretário-geral do PR e, apesar de não ter o posto de presidente, é considerado como o político que determina os rumos do partido.

 

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