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'São coisas de campanha', diz Paes sobre denúncia de pagamento ao PTN
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DENISE LUNA
DO RIO
O prefeito do Rio e candidato à reeleição, Eduardo Paes, rebateu neste sábado (29) as acusações publicadas pela revista "Veja" hoje que envolve um suposto pagamento de R$ 1 milhão de reais em troca do apoio do PTN (Partido Trabalhista Nacional).
Coligação de Paes teria prometido R$ 1 mi por apoio de partido nanico, diz "Veja"
A denúncia à revista foi feita pelo presidente estadual do partido "nanico" Jorge Sanfins Esch, que, segundo Paes, nem seria oficialmente o representante do partido no Rio. No site do PTN, o nome de Esch não é encontrado.
"Nosso interlocutor no PTN é o presidente nacional do partido (José de Abreu) e ele designou o Paulo Memória, que seria o candidato a prefeito, como interlocutor aqui no Rio. Isso são coisas de campanha", disse Paes.
Segundo ele, a reunião com Abreu foi em junho e a partir disso Memória centralizou os contatos com a sua campanha.
"Eu acho estranho pra caramba isso acontecer nas vésperas das eleições, de um cara que trabalhou oito anos com o Cesar Maia (Esch), que tem um filho concorrendo comigo nas eleições", disse o prefeito, evitando acusar diretamente o ex-prefeito. "Eu não quero ficar especulando, mas há uma semana da eleição, é muito estranho", afirmou.
Paes entregou documentos à imprensa com notas ficais no valor de R$ 154,9 mil, que teria sido a contribuição que sua campanha deu ao PTN na forma de placas (R$ 33 mil) e panfletos (R$ 121,8 mil).
"Até poderia ter repassado dinheiro, isso é legal, mas não passei", informou.
Outros documentos registram o pedido de Esch em relação a pendências que teria na Rio Luz, onde trabalhou na gestão Cesar Maia e que foi negada pela gestão atual.
"O Jorge fez requerimento dessas pendências durante o governo Cesar Maia e foi indeferido no ano passado", disse o prefeito.
Segundo ele, os integrantes do PTN vivem em conflito permanente e sua aproximação do partido teve origem no apoio da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) no segundo turno das eleições de 2008.
Paes disse ainda que realmente encontrou Esch este ano, em uma reunião com vários partidos no início do ano, e só lembra dele ter pedido para consertar o colégio do filho, o que também o prefeito não atendeu.
O prefeito lembrou ainda que o PTN não nenhum cargo no seu governo.
NANICO
Envolvido num suposto esquema de compra de apoio em troca de dinheiro no Rio de Janeiro, o PTN elegeu 16 prefeitos e 320 vereadores em 2008, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Não há registro, porém, se os políticos permaneceram no partido após assumirem os cargos.
O PTN, cuja sede administrativa fica em São Paulo, não conta atualmente com nenhum deputado nem senador. Na Câmara Municipal do Rio, o partido não possui nenhum vereador.
Segundo dados do TSE, o PTN recebeu R$ 779,4 mil do fundo partidário, dos R$ 214,7 milhões distribuídos neste ano. O PT, partido que mais recebeu recursos, ficou com R$ 31,8 milhões.
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