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Novo presidente da SIP toma posse remotamente e faz discurso via rede social
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DE SÃO PAULO
O novo presidente da SIP (Sociedade Internamericana de Imprensa), o equatoriano Jaime Mantilla, tomou posse nesta terça-feira de uma maneira inusitada --ele estava em Quito, a capital do Equador, e fez seu discurso para uma plateia em São Paulo por meio da câmera do Google +, a rede social do Google.
Mantilla disse que não veio ao encontro da SIP em São Paulo porque precisava cuidar do jornal do qual é um dos sócios, o "Hoy", que sofre ameaças do governo de Rafael Correa, segundo ele.
Ele substitui o norte-americano Milton Coleman, ex-editor do "Washington Post".
A assembleia-geral da SIP acabou hoje, após cinco dias de debates, nos quais participaram cerca de 450 jornalistas do continente americano.
Segundo Mantilla, é a primeira vez em 30 anos que deixa de participar do encontro da SIP.
Dias antes, diretores da SIP informaram que Mantilla não viria, mas não deram nenhuma conotação política à ausência --diziam que ele passava por problemas pessoais.
Em seu discurso de posse, Mantilla atacou os regimes populistas que buscam restringir a liberdade de imprensa na América Latina, e o governo de Correa em particular.
"Assumo esta presidência em um momento perigoso para a liberdade", disse Mantilla.
"A imprensa independente do Equador está acossada pelo governo".
A SIP classifica o Equador como um dos países que mais oferece riscos à liberdade de expressão, com a Venezuela e a Argentina.
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