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21/10/2012 - 06h45

Haddad e Serra têm propostas semelhantes, mas divergem sobre implementação

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UIRÁ MACHADO
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Os planos de governo de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) apresentam diagnósticos parecidos e propostas semelhantes em várias áreas, mas têm divergências significativas sobre modelos de gestão e estratégias para implantar seus projetos.

Existe uma clara diferença com relação às subprefeituras. Na proposta de Haddad, que pretende descentralizar a gestão, o subprefeito terá mais poderes para tomar decisões de âmbito local.

Além disso, o petista dá bastante ênfase a conselhos em várias áreas da prefeitura e mecanismos de interação e participação popular.

Não há, no plano de Serra, iniciativas semelhantes. O tucano sugere que vai manter o atual formato administrativo, com poderes concentrados nas secretarias e centralizados nas mãos do prefeito.

Os dois também divergem sobre a gestão do sistema de saúde, um dos principais problemas de São Paulo.

Serra pretende manter a atuação de organizações sociais no setor (entidades privadas que recebem recursos da prefeitura e gerenciam de ambulatórios a hospitais) e promete expandir projetos atuais, como as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial).

Haddad quer alterar o sistema. Pretende incorporar às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) serviços hoje oferecidos em AMAs, como o atendimento não agendado. O petista ainda dá a entender que vai abandonar o modelo das organizações sociais.

editoria de arte/folhapress

CAOS URBANO

Os candidatos do PT e do PSDB concordam quando o diagnóstico é a fonte do caos no trânsito e de boa parte das desigualdades regionais: a expansão desordenada e espraiada da metrópole.

Ambos dizem que São Paulo precisará passar por mudanças urbanísticas radicais nos próximos anos, quando deve ser aprovado um novo Plano Diretor.

Afirmam ser necessário criar polos de desenvolvimento em diversas regiões da cidade. A ideia é gerar empregos em locais mais próximos das residências. Hoje, a maior parte dos postos de trabalho está no centro expandido, e das casas, na periferia.

Embora as ações previstas por Haddad e Serra sejam muito semelhantes, o programa de Haddad dá ênfase à periferia, e o do tucano, a regiões mais centrais.

Também há diferença de prioridade nos transportes públicos: o petista foca mais nos ônibus, e o tucano, em trens e metrô. Tanto Haddad quanto o Serra, contudo, têm propostas para os diversos meios de deslocamento.

 

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