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27/10/2012 - 14h26

Em Manaus, Virgílio encerra campanha em caminhada com camelôs

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
AGUIRRE TALENTO
ENVIADO ESPECIAL A MANAUS

O candidato a prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB) encerrou sua campanha neste sábado (27) fazendo uma caminhada no centro da cidade com camelôs.

O categoria é simbólica para Virgílio, que reprimiu os vendedores ambulantes quando foi prefeito da cidade (1988-1992). Nesta campanha, ele passou a cortejá-los e buscou uma reaproximação.

Lula Marques/Folhapress
O candidato tucano à Prefeitura de Manaus, Arthur Virgílio
O candidato tucano à Prefeitura de Manaus, Arthur Virgílio

O episódio da repressão aos camelôs, no qual eles foram retirados do centro da cidade, foi lembrado pelo ex-presidente Lula quando esteve em Manaus para apoiar a adversária de Virgílio, Vanessa Grazziotin (PC do B). Lula afirmou que Virgílio "já tinha batido em camelôs".

Virgílio, que foi senador de 2003 a 2010, foi um dos principais opositores do governo Lula. Por isso, o ex-presidente empenhou-se na campanha contra o tucano.

Na atual campanha, Virgílio fez diversas reuniões com os vendedores ambulantes e prometeu construir pequenos shoppings para organizar o comércio informal. Chegou a pedir desculpas publicamente pelos problemas que teve no passado com a categoria.

Em sua última caminhada, ele discursou rapidamente em meio às barracas dos camelôs. "A passagem por aqui tem uma força simbólica muito grande. Nós vamos cumprir todos os compromissos", afirmou.

A opositora Vanessa Grazziotin também escolheu o centro da cidade para encerrar a campanha, mas evitou cruzar com o grupo de Virgílio. Ainda assim, cabos eleitorais de ambos os lados chegaram a se encontrar e trocar insultos.

Segundo a Polícia Militar, as duas caminhadas reuniram cerca de 2.000 pessoas.

Pesquisa Ibope da última sexta-feira aponta Virgílio com 68% dos votos válidos, enquanto Grazziotin tem 32%.

A equipe de Grazziotin distribuiu panfletos contra o adversário, com a frase "Não vamos entregar o futuro de Manaus para a turma do atraso". Ela afirmou que "quem decide eleição não é pesquisa".

 

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