Ao lado de Gleisi, Gustavo Fruet defende aliança com PT em Curitiba

O candidato Gustavo Fruet (PDT), líder na disputa pela Prefeitura de Curitiba contra o rival Ratinho Junior (PSC), defendeu neste domingo (28) a aliança com o PT pouco antes de votar em um bairro de classe média da capital.

"Houve uma tentativa de desqualificar essa aliança, mostrar contradição. Tentaram nacionalizar. Eu não sou candidato a Dom Quixote, mas a prefeito de Curitiba", disse Fruet a jornalistas.

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A seu lado estava a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, cotada para disputar o governo do Estado em 2014 e uma das fiadoras da aliança. Ela e o marido Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, foram os fiadores dessa dobradinha.

Roberto Dziura Jr./Brazil Photo Press/Folhapress

Candidato a prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) ao votar

O candidato se filiou ao PDT após sair do PSDB por falta de espaço político dentro da legenda.
Fruet passou os dois turnos tendo de explicar a polêmica união com o PT, que foi vastamente explorada pelos adversários.
Por conta disso, chegou a desidratar na primeira fase da eleição. Fruet foi um dos líderes da oposição ao governo Lula à época que estourou o escândalo do mensalão.

"Foi uma tentativa criminosa, maldosa e covarde", disse ele sobre campanhas dos rivais.

Sua provável eleição, como apontou neste sábado (27) pesquisa do Datafolha (60% a 40% dos votos válidos), pavimenta a candidatura de Gleisi Hoffmann ao governo estadual, ao dar um palanque forte a esse projeto na capital. O PT jamais venceu em Curitiba e no Paraná com um nome próprio.

Questionado se apoiaria a ministra em 2014, respondeu que "é um erro toda vez que termina uma eleição já pensar na próxima".

Gleisi seguiu na mesma linha: "Estamos tratando de 2012. É bom dizer que fizemos aqui uma aliança programática."