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28/10/2012 - 17h08

Gustavo Fruet (PDT) deve ganhar em Curitiba com 58% dos votos válidos, diz Ibope

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DE SÃO PAULO

O ex-tucano Gustavo Fruet, hoje no PDT e aliado ao PT, deve ganhar as eleições para a Prefeitura de Curitiba (PDT) com 58% dos votos válidos, segundo pesquisa de boca de urna do Ibope divulgada há pouco pela rede Globo.

Seu adversário, Ratinho Jr. (PSC), tem 42% das intenções de voto, ainda de acordo com o Ibope.

Veja especial Eleições 2012

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Na pesquisa --encomendada pela RPC TV--, o Ibope ouviu 4.000 eleitores da capital paranaense.

ALIANÇA

A aliança Fruet-PT foi costurada pelo casal ministerial Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e está perto de conquistar o comando do município, governado há 24 anos pelo mesmo grupo político.

Quem viu a primeira fase da campanha jamais imaginou que o neopedetista pudesse chegar hoje em condições reais de vitória: ficara praticamente sozinho, sem militantes nem dinheiro.

"Na sexta antes do primeiro turno, eu tinha R$ 60 mil em dívidas e nada na conta. Na segunda-feira, consegui R$ 300 mil", contou Fruet.

Por vezes, dona Ivete era quem segurava a bandeira do filho-candidato na porta dos jantares em que Fruet tentava obter financiamento com empresários. À época, as mesas jamais lotavam.

A novidade era Ratinho Junior: assim como o pai, um jovem comunicador carismático com amplo acesso a eleitores de baixa renda.

'MENSALEIRO'

Foi preciso um gabinete de crise para salvar Fruet, Bernardo e Gleisi de um amargo terceiro lugar, atrás do atual prefeito Luciano Ducci (PSB).

Àquela altura, o pedetista desidratava nas pesquisas por causa da aliança. Tanto que, de algoz do mensalão, passou a ser "mensaleiro".

Coube ao deputado federal Angelo Vanhoni (PT) a tarefa de sensibilizar a militância petista nas regiões pobres da capital, reduto de programas federais como Bolsa Família.

O programa de TV foi repaginado, e os petistas que se opuseram àquela união estranha tiveram de aderir. Afinal, vencer em Curitiba significava obter palanque forte para Gleisi na disputa pelo governo do Estado em 2014.

"O Fruet é um cara frio. Do jeito que apanhou, se fosse um boxeador, estaria com o supercílio aberto. Mas seguiu firme", disse Bernardo.

 

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