Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/11/2012 - 04h30

Capital do petróleo, no Rio, terá prefeito do PV

Publicidade

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

"Em Macaé, parece mais fácil tirar petróleo de 5.000 metros do fundo do mar do que ter água encanada."

É desta forma que o prefeito eleito da cidade, dr. Aluízio (PV), 44, resume as contradições da chamada capital nacional do petróleo.

Ele venceu a eleição com 65% dos votos, tendo como bandeira o uso dos royalties para o desenvolvimento sustentável. O verde quer diversificar a economia e investir em saneamento básico.

Para Aluízio, o mau uso dos recursos do petróleo prejudicou o Rio no debate sobre a redistribuição dos royalties.

A prefeitura, afirma ele, multiplicou por 14 o gasto com pessoal e imobilizou investimentos na cidade, cujo orçamento é de R$ 1,5 bilhão.

"A grande discussão é a qualidade do uso dos royalties. Não foi feita uma lei para dizer onde exatamente deveriam ser usados", disse.

Deputado federal, ele afirma que seria "desrespeito com a cidade" redistribuir royalties dos blocos já licitados. Ele aceita novo cálculo para os recursos do pré-sal.

PROBLEMAS

Uma das cidades que mais recebem royalties no país --R$ 410 milhões em 2011-- não tem tratamento de esgoto, 19% dos 207 mil moradores não têm água encanada, 20% moram em favelas e 35% não têm esgoto coletado.

O eleito diz querer atingir o tratamento de ao menos 50% do esgoto do município.

Aluízio quer oferecer benefícios fiscais para empresas pesquisarem fontes alternativas de energia na cidade. Pretende ainda criar cursos para que moradores ocupem as vagas oferecidas pela indústria do petróleo ou pelas novas empresas que se instalarem na cidade.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página