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09/11/2012 - 10h14

Prefeito de Palmas teve maior gasto proporcional com contas de campanha

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DE PORTO ALEGRE
DE SÃO PAULO

O prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PP), foi proporcionalmente o recordista em despesas de campanha nas nove capitais que não tiveram segundo turno nas eleições deste ano. Gastou R$ 60 por voto obtido.

Os dados constam na prestação de contas da campanha eleitoral divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ontem. As doações e despesas feitas nas 50 cidades que tiveram segundo turno ainda não foram entregues.

Amastha gastou ao todo R$ 3,5 milhões. Colombiano naturalizado brasileiro, o novo prefeito construiu sua carreira empresarial no país no ramo de shoppings e tem patrimônio de R$ 18 milhões.

Ele é iniciante na política e foi o quarto candidato mais rico a concorrer neste ano.

Após a vitória, Amastha, 51, prometeu doar o salário que receberia no cargo para ONGs e também anunciou a venda do shopping que mantém na cidade.

A campanha mais cara em valores absolutos foi a de Marcio Lacerda (PSB), reeleito em Belo Horizonte. Ele arrecadou R$ 21,5 milhões e gastou R$ 42 por voto conquistado. A direção nacional do PSB injetou na campanha mais de R$ 10 milhões.

A disputa na capital mineira teve grande repercussão nacional por opor a presidente Dilma Rousseff e o senador tucano Aécio Neves, provável adversário em 2014.

A eleição deixou um rombo a ser quitado pela equipe do candidato vencedor: ele gastou R$ 6,6 milhões a mais do que arrecadou.

Na cidade mais populosa entre as que não tiveram segundo turno, o custo do voto foi o mais baixo. Eduardo Paes (PMDB) se reelegeu no Rio de Janeiro gastando R$ 4 para cada eleitor conquistado.

Proporcionalmente, a prefeita eleita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), gastou R$ 34 por voto.

O eleito em Recife, Geraldo Julio (PSB), e Paulo Garcia (PT), em Goiânia, tiveram despesas de R$ 15 por voto.

Esses valores ficam muito acima dos R$ 7 por voto previstos em uma proposta de reforma política que tramitou no Congresso.

A cifra seria utilizada como base para calcular quanto as candidaturas receberiam se o financiamento público fosse implementado. (FELIPE BÄCHTOLD E VALMAR HUPSEL FILHO)

 

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