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26/11/2012 - 18h50

PSDB quer que Lula explique na Câmara seu envolvimento com ex-chefe de gabinete

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ERICH DECAT
DE BRASÍLIA

Integrantes do PSDB na Câmara anunciaram nesta segunda-feira (26) que vão apresentar um requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle para que o ex-presidente Lula fale sobre o envolvimento com a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa Noronha.

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Rose, como é conhecida, foi demitida neste sábado (24), um dia após a Polícia Federal deflagrar a Operação Porto Seguro. Ela faria parte de uma organização criminosa que se infiltrou em diversos órgãos federais para fraudar pareceres técnicos.

Rose teria exigido vantagens financeiras em troca de ajudar o esquema dentro do governo. Segundo reportagem do jornal Metro, do grupo Bandeirantes, a PF gravou 122 conversas entre Lula e a ex-funcionária ocorridas nos últimos dezenove meses.

A ideia inicial da oposição é apresentar um requerimento de convite, ou seja, mesmo se aprovado no colegiado, Lula não teria a obrigação de comparecer.

O documento, segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), deve ser concluído nas próximas horas e apresentado amanhã (26) na comissão que é presidida pelo PMDB.

"Ele [Lula] é citado nas investigações indiretamente. Vamos querer saber quais a razão dos contatos de Lula com Rosemary", disse Sampaio.

Além de Lula, a oposição quer ouvir o AGU (Advogado Geral da União) Luís Inácio Adams, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e os irmãos Paulo e Rubens Vieira.

Os dois irmãos, suspeitos de participarem do esquema desarticulado pela PF, ocupavam, respectivamente, a diretoria da ANA (Agência Nacional de águas) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Por determinação do Palácio do Planalto, os dois foram afastados.

O esquema foi informado à PF por um ex-funcionário do TCU, que alegou ter sido procurado por um advogado para emitir pareceres técnicos favoráveis a uma empresa em troca de R$ 300 mil.

Após receber R$ 100 mil, o delator teria se arrependido e prestou depoimento à PF em São Paulo, em março de 2011, quando começaram as apurações.

Editoria de arte/folhapress
 

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