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Collor acusa procurador de 'desdenhar' do Senado
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DE SÃO PAULO
DA AGÊNCIA SENADO
O senador Fernando Collor acusou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de "desdenhar" do Senado ao não comparecer a uma reunião da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência nesta terça-feira.
O procurador alegou "compromissos inadiáveis assumidos anteriormente" para não comparecer à reunião da comissão. Ele havia sido convidado para prestar esclarecimentos sobre a "confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal", conforme requerimento aprovado pela comissão na semana passada.
André Borges - 12.out.2012/Folhapress |
O senador Fernando Collor (PTB-AL) fala durante sessão da CPI do Cachoeira no Congresso Nacional |
Collor ainda disse que o procurador chantageia parlamentares e comete crime de prevaricação, motivo pelo qual anunciou o envio ao presidente do Senado, José Sarney, de representação contra Gurgel.
Segundo Collor, o "descaso" da autoridade máxima do Ministério Público da União para com o Poder Legislativo levou-o a questionar se o "excesso de poderes" atribuído ao Ministério Público não teria provocado "um excesso de prepotência por parte de alguns de seus integrantes".
Ainda segundo o presidente da comissão, "não têm sido raros" os casos que promotores e procuradores "abusam de suas atribuições constitucionais motivados por condutas egocêntricas e arbitrárias".
"No caso do procurador-geral da República, ele demonstra a sua fragilidade moral e funcional, algo como um covarde, mostra que deve, porque teme enfrentar uma comissão mista de controle de atividades de inteligência. Sua manobra para aqui não comparecer é uma confissão de culpa, culpa de quem chantageia, de quem faz pressão e prevarica", afirmou Collor.
Na representação anunciada por Collor durante a reunião, o senador afirma que Gurgel prevaricou ao "sobrestar" a Operação Vegas, da Polícia Federal, destinada a apurar o vazamento de informações sigilosas sobre uma operação contra a exploração ilegal de jogos de azar em Goiás. Para o senador, essa atitude já poderia implicar crime de responsabilidade.
Em outras ocasiões, Gurgel já afirmou que não a Procuradoria não viu elementos para transformar a investigação em denúncia.
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