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19/12/2012 - 14h34

TRE mantém barreira a filho de candidato ficha-suja em Paulínia

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DE CAMPINAS

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado de São Paulo decidiu manter o indeferimento da candidatura de Edson Moura Júnior (PMDB) a prefeito de Paulínia (117 km de SP). Ele foi o mais votado depois de entrar na disputa para substituir o pai --que havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa-- mas Júnior teve a vitória suspensa por suspeita de tentar "driblar" a legislação.

Após as eleições, o Ministério Público Eleitoral questionou a candidatura de Moura Júnior, com base em denúncias de eleitores, que disseram ter votado no candidato imaginando que era seu pai.

Cabe recurso da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Júnior recebeu 41% dos votos válidos na eleição de outubro, mas não será diplomado nesta quarta-feira (19), após a decisão do TRE. Em seu lugar, deve assumir José Pavan Júnior (PSB), atual prefeito que obteve 35% dos votos.

Ele assumiu a candidatura no lugar do pai, o ex-prefeito Edson Moura, que era o nome do partido até 18h do dia anterior à eleição, mas abandonou a disputa porque seria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que tinha duas condenações em segunda instância por improbidade administrativa.

Para a Justiça Eleitoral, pai e filho tiveram "conduta totalmente abusiva" e "reprovável" porque a substituição não garantia que o político considerado inelegível ficaria de fora do poder público.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com o advogado de Júnior e de Edson Moura.

Após a divulgação do resultado do julgamento no TRE, um motorista invadiu com o carro a fachada da Prefeitura de Paulínia, e fugiu em seguida.

Não havia ninguém dentro do prédio, por causa do recesso de fim de ano. A Guarda Municipal diz que já tem um suspeito com base em relatos de testemunhas. (MARÍLIA ROCHA)

 

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