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Senadores do PT anunciam voto em Renan Calheiros
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GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
Senadores do PT anunciaram nesta sexta-feira (1º) o voto no senador Renan Calheiros (PDMB-AP) para a presidência do Senado, mas justificaram a decisão com o argumento de que o maior partido em "tamanho" da Casa tem direito a presidir a instituição --o PMDB.
Sem mencionar a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Renan, o novo líder do PT, senador Wellington Dias (PI) disse que os parlamentares têm que respeitar a tradição da Casa.
"É o nosso regimento que determina como se dá a composição desta Casa, a partir da representação dos partidos, naquilo que o povo estabeleceu. É o PMDB o partido com o maior número de parlamentares nesta Casa. A proporcionalidade significa isso", afirmou.
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Da tribuna, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) fez um apelo para que os senadores escolhessem um "nome de consenso", mas anunciou o voto em Renan por ser uma decisão da bancada petista.
O senador chegou a apelar a São Francisco de Assis para o PMDB indicar outro candidato, mas acabou seguindo os aliados.
"Defendo um nome que possa ser avaliado como efetivamente um que não signifique dúvidas sobre o que seja necessário", afirmou.
Suplicy e Dias foram os únicos integrantes do PT a discursar na sessão que vai definir o novo presidente do Senado. Indicado pelo PT para a primeira vice-presidência do Senado, Jorge Viana (AC) disse antes da sessão que a bancada optou por Renan para respeitar a proporcionalidade.
"Os senadores do PT fecharam questão juntos. Somos do governo, tem horas que ser bancada do governo tem um custo. Você só governa com coalizão", afirmou.
Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu a candidatura de Renan ao afirmar que o peemedebista foi inocentado pelos colegas em 2007, depois de renunciar ao comando da instituição.
"Aqui não se discute eleição em que há candidatos em condições diferentes. Engrandece essa disputa o senador Pedro Taques [PDT-MT]. Mas o senhor, Renan, representa a vontade do PMDB, pela maioria absolta dos seus membros. Vossa Excelência vem para esta sessão como candidato que respeita a proporcionalidade, que traz para cá a continuidade do espírito de democracia, consenso, debate", afirmou.
Adversário de Renan, Taques foi lançado pelos "independentes" numa tentativa de derrotar a candidatura do líder peemedebista. A expectativa dos aliados de Renan, porém, é que ele seja eleito com cerca de 60 dos 81 votos dos senadores. A votação é secreta.
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