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Por nova sigla, Marina recicla estratégia que usou em 2010
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DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
A ex-senadora Marina Silva vai reeditar estratégia que usou na campanha à Presidência em 2010 para tentar acelerar a coleta das 500 mil assinaturas necessárias à fundação de seu novo partido, provisoriamente chamado de "Rede".
Ela vai revisitar o conceito que deu origem às "Casas de Marina", comitês domiciliares usados para divulgar sua candidatura presidencial e buscar voluntários que queiram fazer de seus lares e estabelecimentos centros de coleta de assinaturas de apoio ao novo partido.
Análise: Projeto de ex-senadora enfrentará obstáculos maiores do que em 2010
As "casas pró-Rede" também servirão à campanha de marketing da nova legenda, coordenada pelo cineasta Fernando Meirelles.
Marina Silva e seus aliados correm contra o tempo para tirar a nova legenda do campo das ideias. A cúpula da nova sigla trabalha com a estimativa otimista de levantar as 500 mil assinaturas necessárias em até três meses.
Zé Carlos Barretta - 22.jan.2013/Folhapress | ||
Marina Silva fala em encontro para discutir formação de novo partido político que aconteceu em janeiro |
Só com esse número de apoiamentos é possível dar início ao registro na Justiça Eleitoral. Para concorrer em 2014, Marina precisa finalizar essa burocracia até setembro.
"Esperamos uma adesão voluntária muito grande", disse o deputado Walter Feldman (SP), colaborador da Rede, hoje no PSDB. "A ideia é descentralizar ao máximo a coleta de assinaturas", completou Basileu Margarido, ligado à ex-senadora.
Haverá um comitê oficial de apoiamento em cada Estado. A Rede vai, ainda, reutilizar estratégia que serviu ao PSOL, em 2004, e instalar quiosques para coleta de assinaturas em universidades.
O carro-chefe da mobilização, no entanto, será a internet, que irá disponibilizar fichas de apoiamento on-line e cadastros para "multiplicadores"-- pessoas dispostas a coletar, voluntariamente, dezenas de assinaturas.
A Rede promete uma pauta ética. Seu estatuto prevê prazo de validade para mandatos parlamentares. Quem os tiver exercido por mais de 16 anos, não poderá sair candidato a novo cargo.
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