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26/02/2013 - 18h11

Presidente do PMDB diz que Lindbergh pode esperar para ser candidato

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O comando do PMDB vai apoiar a decisão do diretório estadual da sigla de pedir a retirada da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo do Rio em 2014.

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que Lindbergh "é muito novo" e pode esperar mais uma eleição para ser candidato em prol da aliança nacional entre PT e PMDB.

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"Eu acredito num entendimento. Tem muito tempo ainda. O Lindbergh é muito novo, pode esperar mais uma eleição em benefício de uma aliança nacional. Se ele não for [candidato] nessa, pode ir na outra. Nós abrimos mão em tantos lugares na eleição passada", afirmou Raupp.

Sergio Lima - 21.mar.12/Folhapress
O senador petista Lindbergh Farias
O senador petista Lindbergh Farias

Segundo o presidente do PMDB, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), ainda vai procurar a presidente Dilma Rousseff para discutir as eleições no Rio. Dilma estará nesta sexta-feira em visita ao Estado. "O ex-presidente Lula e a presidente Dilma estão conversando com o governador. Depois vão conversar com o Lindbergh. O projeto do Rio está indo muito bem", disse Raupp.

O diretório do PMDB no Rio condiciona o apoio à reeleição da petista à retirada da candidatura de Lindbergh --que formaria uma chapa encabeçada pelo vice-governador Luiz Fernando Pezão.

Presidente do PMDB do Rio, o ex-deputado Jorge Picciani assina o manifesto contra a candidatura do petista. O texto será lido na convenção nacional do partido, marcada para sábado, pelo seu filho, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). A presidente Dilma Rousseff confirmou presença na convenção.

A cúpula peemedebista aposta no poder de Dilma para convencer Lindbergh a desistir de sua candidatura, mas o petista disse hoje não acreditar numa intervenção do Palácio do Planalto em sua decisão.

"As coisas não funcionam assim, se dando ultimato à presidente da República. Eu trabalhava para liderar uma frente, inclusive com o PMDB, mas se o PMDB quiser lançar candidatura própria deles, eles têm todo o direito. O que não pode é eles decidirem sobre o que a gente vai fazer. Quem decide é a gente", disse.

Lindbergh disse que o PMDB foi "deselegante" ao tratar a questão em nota divulgada pelo comando da sigla no Rio. "O elegante é a conversa. Não fica bem ninguém dar declaração tentando colocar na parede. Eu tenho certeza que o Sérgio Cabral não faria desta forma", alfinetou.

Para Lindbergh, o programa do PT estadual esta semana no rádio e na TV, elaborado pelo marqueteiro João Santana, foi o estopim para a reação peemedebista. O senador foi o protagonista do programa eleitoral petista, já com vistas à sua candidatura ao governo no ano que vem.

A nota assinada por Picciani diz que o chamado palanque duplo com candidatos do PT e do PMDB "não se sustenta" no Rio. "Todas as nossas lideranças e, sobretudo, a nossa militância apoiam Pezão, um gestor experiente e capaz. Sua candidatura é inegociável --não há hipótese de ele não ser candidato. Por tudo isso, o cenário de palanque duplo para a presidente Dilma não se sustenta. Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração", diz a nota.

 

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