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Feliciano deve ser criticado por trajetória e não por ser evangélico, diz Marina
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PAULO GAMA
DE SÃO PAULO
Evangélica, a ex-senadora Marina Silva criticou nesta quinta-feira a eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, mas afirmou que não se pode atacá-lo por sua religião.
"Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições politicas", afirmou durante ato de coleta de assinaturas para a fundação de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, em São Paulo.
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Marina comparou a eleição de Feliciano à do produtor rural Blairo Maggi (PR-MT) para a presidência da comissão de Meio Ambiente do Senado, e disse que se deve olhar para o "conjunto do Congresso".
"Para ampliar sua base, o governo acaba negociando as comissões para pessoas que não têm identidade histórica com o mérito delas", afirmou.
Maggi, maior produtor mundial de soja, já recebeu o troféu "motoserra de ouro", da ONG Greenpeace, que premia os maiores desmatadores na opinião dos ativistas ambientais.
"O debate em torno da religião do deputado ou do fato de o senador ser grande agricultor não é o caso. O caso é quais as trajetórias deles em relação a essas bandeiras e questões. O Blairo Maggi não tem uma atuação na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. O mesmo com o Feliciano [em relação aos direitos humanos]."
Indicado pelo PSC para ocupar a presidência do colegiado, Feliciano é alvo de criticas de deputados e ativistas por opiniões consideradas por eles como homofóbicas e racistas.
O deputado, que é líder da igreja evangélica Catedral do Avivamento, também responde no STF (Supremo Tribunal Federal) ações por estelionato e discriminação.
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