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PT é o principal ausente em festa do PSB com Campos no RS
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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
Dando sequência a seu giro pelo país, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência em 2014, chegou na noite de segunda-feira (8) ao Rio Grande do Sul e tentou mostrar familiaridade com temas da região.
Em Porto Alegre, Campos foi a uma festa do PSB em homenagem ao deputado federal gaúcho Beto Albuquerque, evento que reuniu uma ampla variedade de lideranças do Estado. Caravanas do interior do Estado compareceram "apoiadores entoavam o coro "Eduardo presidente".
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O grande ausente foi o principal aliado do partido no Estado, o PT. Políticos como a deputada Manuela D'Ávila (PC do B) e a senadora Ana Amélia Lemos (PP), além de membros do PSDB e PMDB, participaram do encontro.
Campos tentou mostrar proximidade com o Estado ao citar problemas do Rio Grande do Sul, como a pobreza do sul gaúcho, e a falta de ferrovias.
Nesta terça (9), ele terá uma intensa agenda na cidade, que inclui palestras e um encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Campos tenta se tornar conhecido fora do Nordeste --esteve em São Paulo e no Rio nos últimos dias.
Em entrevista antes do evento, ele voltou a fazer críticas ao governo federal e disse que não adianta adotar apenas "medidas pontuais" para melhorar a economia do país. Ele citou como exemplo a desoneração da folha de pagamento das empresas e citou "preocupação" com o aumento da inflação.
"Precisa olhar ao longe, olhar o estratégico. Sem rumo estratégico, vamos perder as conquistas."
Afirmou ainda que o país não pode passar "pelo constrangimento de desconstruir" o que foi obtido nos últimos 20 anos --número que inclui as gestões do PSDB no Planalto.
Sem citar nomes, o possível presidenciável criticou aqueles que passam a considerar "inimigo" um aliado político que demonstra publicamente divergência --também questionou grupos que querem "interditar o debate".
"É uma tentativa de aniquilar a democracia", disse, em discurso.
Ao ser questionado sobre o início do debate da reforma política no Congresso, o governador do PSB questionou a viabilidade de mudanças na lei a um ano das eleições.
"Na hora em que se antecipou dessa maneira o debate eleitoral, qualquer mudança agora pode sofrer uma acusação, aos olhos muito justa, de casuísmo."
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