Renan diz que não comenta denúncia da Procuradoria
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), favorito a assumir a presidência do Senado, afirmou nesta sexta-feira que não viu a denúncia da Procuradoria-Geral da República enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal).
"Não vi. Não posso comentar", disse ao ser questionado, na chegada ao Senado, se isso poderia mudar o resultado das eleições. "Voto secreto você nunca sabe".
Renan chegou acompanhado pelo atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e percorreu os gabinetes dos senadores em busca de apoio.
O favorito à presidência do Senado é acusado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso, segundo a revista "Época".
Renan Calheiros começou sua carreira política no PC do B; veja a cronologia
Procuradoria acusa Renan de desviar dinheiro e falsificar documentos, diz revista
Análise: Denúncia não deve impedir vitória de Renan no Senado
Discreto, Renan Calheiros mantém influência no Senado
Apoiado por Dirceu, Renan diz que fará uma gestão ética
A revista afirma que teve acesso a íntegra da denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na última sexta-feira (25) ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Renan que aponta esses crimes.
Segundo Gurgel, Renan apresentou notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, para pagar a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade