Para oposição, presidente não recupera auge da popularidade
Enquanto petistas disseram que a pesquisa Datafolha mostrou uma tendência de recuperação na aprovação do governo Dilma Rousseff, integrantes da oposição avaliam que até o final de seu mandato haverá oscilações sem que os antigos patamares de popularidade da presidente sejam alcançados.
Índices revelados ontem pelo Datafolha mostram que o percentual de quem considera o governo ótimo ou bom subiu de 30% no final de junho, no auge dos protestos, para 36%.
O ápice da aprovação de Dilma ocorreu em março, quando 65% consideravam a sua gestão ótima ou boa.
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De acordo com o presidente do PT, Rui Falcão, a pesquisa mostra uma "tendência de recuperação real, que se materializa". O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), seguiu a linha de Falcão e disse que Dilma deve "seguir na toada democrática", o que lhe dará uma recuperação "gradual e segura".
Para parlamentares da oposição, Dilma não voltará aos antigos patamares. De acordo com o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), "a sociedade experimentou o governo e não está disposta a dar mais quatro anos a ele".
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que "não fez barulho" quando Dilma caiu, por isso não iria comentar a subida. Ele disse, porém, que o país precisa de mudanças, pois vive um momento de degradação de valores e instituições.
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