Celso de Mello diz que telefonemas e cartas 'inundaram' seu gabinete nos últimos dias
Pouco antes de deixar o plenário durante o intervalo do STF (Supremo Tribunal federal), Celso de Mello disse que recebeu muitas cartas, e-mails e telefonemas nos últimos dias. Mas, apesar disso, não teria mudado sua rotina devido à decisão que teria de dar sobre a viabilidade de revisão das condenações de alguns dos réus dos mensalão.
"A única diferença do número muito grande de telefonemas que inundaram meu gabinete e de um aumento considerável na minha correspondência postal e nos mails. Tanto que minha filha, que esteve comigo neste fim de semana, ela veio para o aniversário de amiga, passamos um final de semana tranquilo. Eu já estava com a minha convicção já formada desde semana passada", disse.
O ministro também repetiu parte do que disse em seu voto sobre a pressão da opinião pública e frisou que independentemente do clamor das ruas é preciso seguir a Constituição.
"Se isso ocorrer, haveria uma completa subversão do regime de liberdades públicas e aniquilação gravíssima dos direitos, garantias e liberdades essenciais que dão sentido, que dão significado e que conferem legitimação material ao Estado democrático de direito", afirmou.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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