Justiça Federal arquiva denúncia contra diretor do Instituto Lula
A 12ª Vara federal de Brasília arquivou em junho investigação contra o diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, amigo do ex-presidente.
Motivada por denúncia do operador do mensalão, Marcos Valério de Souza, o caso apurava suposta ameaça de morte de Okamotto ao ex-empresário ocorrida há alguns anos.
A investigação foi motivada por depoimento de Valério à Procuradoria-Geral da República no ano passado.
Zanone Fraissat - 08.mai.2013/Folhapress | ||
Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, durante a pré-estreia do documentário "Elena", da diretora Petra Costa |
Prestado quando o julgamento do mensalão estava em andamento, Valério fez as acusações, segundo o ex-procurador-geral Roberto Gurgel, com o objetivo de "melar" o julgamento.
Como as denúncias de Valério no depoimento tratavam de supostos crimes distintos, o Ministério Público Federal abriu seis investigações preliminares para apurar as novas denúncias de Valério e anexou trechos do seu depoimento a duas outras em andamento.
Essa é a primeira a ser arquivada. A juíza Pollyanna Maciel Medeiros Alves, substituta da 12ª Vara Federal, considerou que o caso estava prescrito. Procurado pela Folha, Okamotto não quis comentar o arquivamento.
No mensalão Valério foi condenado a mais de 40 anos de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e evasão de divisas.
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