Presidente do PSB diz que avião foi declarado em nova prestação de contas
O presidente do PSB, Roberto Amaral, disse nesta quarta-feira (3) que o jato usado por Eduardo Campos e Marina Silva no início da campanha presidencial foi declarado à Justiça.
Segundo ele, na nova prestação parcial de contas enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última segunda (1) - onde é declarada uma arrecadação de R$ 20 milhões para a campanha de Marina - também foram apresentados dados da aeronave.
Amaral disse que na prestação constam os documentos do jato e os nomes dos empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira, dos grupos BR-Par Participação e Bandeirantes Companhia de Pneus, que teriam autorizado o uso do avião.
O valor das horas voadas, no entanto, ainda não foi apresentado. De acordo com Amaral, um pedido foi feito à Anac para que a Agência levante as milhas viajadas. Quando receber os dados, os valores serão apresentados à Justiça Eleitoral.
Desde o acidente do último dia 13, quando o avião caiu em Santos (SP) matando Campos e outras seis pessoas, o uso do jato, que ainda não havia sido declarado, é alvo de reportagens e investigações da polícia e do Ministério Público.
O jato era utilizado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela PF é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do próprio PSB.
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