Lula reaparece na propaganda de Dilma, e Aécio exalta apoio de Marina
No horário eleitoral da noite desta segunda-feira (13), dois importantes cabos eleitorais apareceram pela primeira vez na propaganda de seus aliados neste segundo turno: o ex-presidente Lula voltou a aparecer no comercial de Dilma Rousseff (PT), e Aécio Neves (PSDB) mostrou o recente apoio de Marina Silva (PSB) à sua candidatura.
As imagens usadas na propaganda petista não são novas, mas recicladas de peças do primeiro turno. Lula afirma que seu segundo mandato como presidente foi melhor que o primeiro e defende que o mesmo acontecerá em uma reeleição de Dilma.
Aécio mostrou trechos do discurso de adesão de Marina Silva e, em outra cena, agradeceu o apoio da ex-senadora. O tucano também reprisou imagens do discurso de Renata Campos, mulher do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), lido por um dos filhos do casal, em que ela declara apoio a Aécio.
Dentre as propostas, a propaganda de Dilma apresentou a "Casa da Mulher Brasileira", que reúne serviços de assistência jurídica, delegacia, apoio psicológico e social e orientação profissional para a população feminina.
As primeiras casas estão em construção em Brasília, Vitória e Campo Grande e, portanto, não se tratam de um programa novo –o slogan da campanha petista no segundo turno é "governo novo, ideias novas".
A proposta para a segurança é a integração de polícias já utilizada durante a Copa do Mundo e, na área da educação, a promessa é reformar o currículo do ensino médio, valorizar professores e ampliar o ensino em tempo integral. Porém, para estas últimas, não há prazo ou detalhes sobre como seriam feitas as mudanças.
O destaque na propaganda tucana foi o programa "Nordeste Forte", que inclui agilizar obras de infraestrutura em andamento com o aprimoramento de programas sociais que não são exclusivos da região, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.
BANCOS PÚBLICOS
A propaganda petista também foi dedicada, em boa medida, a criticar mais uma vez Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e anunciado Ministro da Fazenda em um eventual governo Aécio.
Dessa vez, o mote foram os bancos públicos. A peça exibe o áudio de uma entrevista de Fraga de 2013 em que ele fala em restringir o papel dos bancos públicos.
"Não sei bem o que sobrar no final da linha, talvez não muito", diz o ex-presidente do BC.
"Você ouviu: no final das contas ele não sabe o que vai sobrar do BNDES, da Caixa e do Banco do Brasil. Mas a gente sabe que coisa boa não é", comenta um apresentador do comercial petista.
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