Lobista Fernando Baiano se entrega à PF em Curitiba
Reginaldo Teixeira/Veja |
O lobista Fernando Baiano é apontado com responsável por coletar a propina que cabia ao PMDB |
O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acaba de se entregar na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Acusado por delatores de cobrar propina de obras na Petrobras para o PMDB, ele era procurado pela polícia desde a operação que resultou na prisão de uma dezena de envolvidos na semana passada.
Desde a última sexta-feira (14), ele estava escondido em São Paulo.
Baiano é suspeito de ser o elo entre PMDB e esquema de corrupção na Petrobras.
Na segunda-feira (17), o advogado de Fernando Baiano, Mario de Oliveira Filho, disse que seu cliente é usado como "bode expiatório" da Operação Lava Jato.
Segundo ele, seu cliente vem colaborando com as investigações e sua prisão "não tem sentido".
"Ele vinha colaborando, estava intimado, se apresentou espontaneamente duas vezes por petição, forneceu o endereço, aceitou intimação por telefone, o que não existe, abriu mão da carta precatória para ser ouvido no Rio de Janeiro, marcou audiência para amanhã e mandaram prendê-lo. Não tem sentido", afirmou.
Dentre os 25 alvos da operação que tiveram prisão decretada na última sexta, apenas Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) está foragido.
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