Políticos citados em lista negam envolvimento em escândalo na Petrobras
Dos 28 políticos citados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiários do esquema de corrupção na estatal, 22 deles negaram envolvimento e questionaram o vazamento do teor da delação premiada, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal "O Estado de S. Paulo".
Em nota ao jornal, o PSB defendeu o ex-governador Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em agosto. Para o partido, Paulo Roberto deve provar sua denúncia que cita um líder com "reputação ilibada e que não está mais aqui para se defender".
O PSDB também respondeu ao jornal, por meio da assessoria, sobre a menção do ex-presidente do partido Sérgio Guerra, que morreu de câncer em março deste ano. O partido disse que "defende a investigação de todos os envolvidos".
Segundo o jornal, os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS), Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e Simão Sessim (PP-RS) foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se pronunciar.
ESCÂNDALO
Iniciada em março deste ano, a Operação Lava Jato investiga o esquema de lavagem e desvios de dinheiro em contratos assinados entre empreiteiras e a Petrobras, que somam R$ 59 bilhões, considerando o período de 2003 a 2014.
Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a "esquentar" o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas no país.
Na sétima fase da operação, a Polícia Federal prendeu 23 executivos, entre eles presidentes de empreiteiras e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ligado ao PT.
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