Acusados de matar cinegrafista da Band usarão tornozeleira eletrônica
Com dois dias de atraso, o governo do Rio conseguiu tornozeleiras eletrônicas neste sábado (21) para os dois ativistas envolvidos na morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, durante protesto em fevereiro de 2014.
O equipamento vai monitorar os passos de Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa, responsáveis por soltar o rojão que atingiu o cinegrafista próximo à Central do Brasil.
O uso das tornozeleiras era uma exigência imposta pela 8ª Câmara Criminal para libertar os dois. Eles deixaram de ser soltos na quinta-feira (19) porque o Estado não tinha o aparelho eletrônico. No dia seguinte, a Justiça autorizou que fossem para casa sem o equipamento.
Souza e Barbosa deverão se apresentar à Justiça nos próximos dias para passar a usar as tornozeleiras.
O fornecimento dos aparelhos foi interrompido em dezembro por falta de pagamento ao Consórcio de Monitoramento Eletrônico de Sentenciados.
A divulgação do caso levou o coronel César Rubens de Carvalho a pedir exoneração do cargo de secretário de Administração Penitenciária na quinta (19). Em seu lugar, assumiu o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, ex-comandante da Polícia Militar.
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