Governo exonera ministros do PMDB e nomeia técnicos ligados a Dilma
Divulgação/helderbarbalho.com.br | ||
Helder Barbalho, ex-ministro dos Portos que foi exonerado |
O governo federal publicou nesta sexta-feira (22), no Diário Oficial da União, a exoneração de dois ministros peemedebistas que pediram para deixar o cargo após a aprovação do impeachment pela Câmara dos Deputados.
Com influência na votação do processo no Senado, Helder Barbalho (Portos) e Eduardo Braga (Minas e Energia) deixaram oficialmente o cargo. Eles haviam entregue carta de demissão na quarta-feira (20).
Helder é filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e chegou ao posto por indicação do pai. Braga tirará licença médica do cargo de senador e em seu lugar continuará sua suplente e mulher, Sandra Braga (PMDB-AM). Tanto Jader como Sandra ainda não se posicionaram publicamente em relação ao processo de impeachment contra a presidente, o que tem preocupado o Palácio do Planalto.
Para os seus lugares, a presidente nomeou nomes técnicos de segundo escalão ligados à petista.
Em Portos, assumirá Maurício Muniz, atual secretário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A pasta de Minas e Energia será comandada por Marco Antônio Almeida, que era secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do mesmo ministério.
O governo federal também nomeou nesta sexta-feira (22) os novos ministros de Turismo e Cidades.
Na primeira pasta, foi nomeado Alessandro Teixeira, aliado da presidente desde a militância política da petista no Rio Grande do Sul.
No segundo ministério, foi nomeada Inês da Silva Magalhães, que ocupava o posto de secretária nacional de habitação da mesma pasta.
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