Polícia do Senado impede manifestação de grupo pró-Dilma
Manifestantes do Comitê pró-democracia, que defendem a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo, tiveram placas retiradas à força pela polícia legislativa do Senado Federal no início da tarde desta quinta-feira (28).
Segundo uma das representantes do grupo Bia Barbosa, a ideia era fazer um protesto silencioso e aguardar, no corredor que dá acesso à comissão do impeachment, a chegada de Janaína Pascoal e Miguel Reale Jr., autores do processo contra Dilma que prestarão esclarecimento ao colegiado nesta tarde.
Os cerca de 20 manifestantes seguravam placas, cada uma delas com uma letra, que formavam a frase "Qual foi o crime?".
Questionado sobre a atitude dos policiais, o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), disse que o processo tem sido conduzido de forma "totalmente democrático". "A partir da imprensa livre, estamos vivenciando um país democrático, com instituições consolidadas".
Começou pouco após as 16h desta quinta a terceira reunião da comissão do impeachment no Senado. Hoje, conforme o calendário, é o primeiro dia de exposição da acusação.
Na sexta (29), os 21 titulares e 21 suplentes poderão acompanhar as explicações da defesa, a ser feita pelos ministros da AGU (Advocacia-Geral da União), José Eduardo Cardozo, da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Agricultura, Kátia Abreu.
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