Manifestantes anti-impeachment entram em confronto com PM
Marlene Bergamo/Folhapress | ||
Protesto contra o impeachment da presidente Dilma em frente ao Senado Federal |
Houve confusão durante um dos atos realizados na Esplanada dos Ministérios, na capital federal. Um grupo de manifestantes contrários ao impeachment entrou em confronto com a Polícia Militar, que usou gás de pimenta para responder. Um homem passou mal.
Na Esplanada, cerca de 5.000 pessoas acompanhavam a sessão que acontece no Senado. Às 20h, havia cerca de 4.000 manifestantes contrários ao impeachment, e outros 1.000 favoráveis ao afastamento.
Um grande grupo de mulheres militantes, em caminhada na Esplanada, não parou perante a barreira policial, posicionada entre o Congresso e a Esplanada, e invadiu o espaço bloqueado pela PM.
Os policiais reagiram imediatamente com gás de pimenta. Então, os manifestantes responderam ao lançar rojões contra os policiais.
Ao inspirar o gás de pimenta, um homem passou mal. Quando os bombeiros abriram a barreira para resgatá-lo, houve novo enfrentamento entre manifestantes e policiais.
Apesar das dificuldades, o corpo de bombeiros conseguiu atender o homem e levá-lo a um hospital da região.
Depois da correria, os manifestantes se posicionaram em frente ao policiamento para pedir a desmilitarização da Polícia.
MURO CAPITAL
A região voltou a ser dividida por um muro, alugado pelo Senado por R$ 25.920. Os manifestantes dos dois lados acompanham a sessão ouvindo carros de som.
Na votação na Câmara, em 17 de abril, o muro foi contratado pelo governo do Distrito Federal e custou R$ 7.850. A principal diferença nos contratos é a locação dos gradis que distanciam os manifestantes do muro. Na primeira ocasião, os gradis foram emprestados do estádio Mané Garrincha. Agora, foram alugados.
O muro começa à frente do Congresso Nacional e se estende por 1.000 metros em direção ao centro da capital federal.
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