MPF denuncia cinco funcionários da Eletronuclear por corrupção
O MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro apresentou nesta quarta (27) denúncia contra cinco funcionários das Eletronuclear que, segundo investigadores, integravam o núcleo de operacional de fraudes na estatal.
Todos são alvos da operação Pripyat, desdobramento da 16ª fase da Lava Jato, que levou para a prisão o almirante Othon Pinheiro, ex-presidente da empresa.
A investigação apura pagamento de propina para funcionários da Eletronuclaear na construção da Usina Angra 3 pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix em troca de benefícios em contratos.
Foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e prática do crime de pertinência a organização criminosa o ex-diretor da Eletronuclar Luiz Antônio Soares, o ex-superintendente de gerenciamento de empreendimentos Luiz Manuel Amaral Messia, o ex-superintendente de construção José Eduardo Brayner Costa, o ex-diretor financeiro Edno Negrini e o ex-diretor de planejamento da empresa Pérsio José Gomes Jordani.
Ainda foram denunciados mais dez pessoas, como os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá, Clovis Peixoto Primo, Gustavo Botelho e Flavio Barra, além de Antunes Sobrinho, sócio da Engevix.
As empresas são acusadas de terem pago propina aos funcionários da Eletronuclear em troca de benefícios.
A lista de denúncias também inclui os donos das empresas VW Refrigeração, Eval e Flexsystem, que segundo a investigação foram usadas para repassar propina aos funcionários públicos.
A Operação Pripyat foi deflagrada no início de julho e teve como base a delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez.
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